Belezas de Paulo Afonso

Belezas de Paulo Afonso

domingo, 27 de março de 2011

Em Manaus, Bill Clinton se diz contra hidrelétricas na Amazônia

"Não tenho paciência para pessoas que criticam e não dão alternativas", disse Clinton

Folha Online

O ex-presidente Bill Clinton afirmou em Manaus que o Brasil tem que refletir sobre os impactos da construção de grandes hidrelétricas na Amazônia. "Não tenho paciência para pessoas que criticam e não dão alternativas", disse Clinton durante palestra no Fórum de Sustentabilidade de Manaus, nesse sábado (26).

"Qual a alternativa? Vocês precisam de eletricidade e querem preservar a floresta. E 20% do oxigênio mundial vem de vocês. Não é fácil, mas vocês têm que pensar sobre essas coisas, sobre o futuro de seus filhos e netos. É preciso pensar na população indígena, nos animais, nas espécies de plantas que podem ter a cura para doenças."

O ex-presidente, que contou ter se encontrado momentos antes de sua palestra com o cineasta James Cameron, que milita contra a construção de Belo Monte, falou com entusiasmo sobre a geração de energia a partir de lixões. "Se eu pudesse, fechava os aterros sanitários do mundo, tirava o material reciclável e queimava o lixo para transformar em energia."

A geração de energia a partir do lixo faz parte de um programa da fundação Clinton também defendeu o uso de energia solar e eólica e elogiou os esforços da Alemanha, que nos últimos anos se transformou no maior produtor de energia solar do mundo.

O ex-presidente também elogiou o programa brasileiro de etanol e defendeu a redução das tarifas de importação do produto nos EUA. "Vocês produzem etanol de forma mais eficiente do que a gente", disse.

"Espero que o acordo de biocombustíveis assinado com o presidente [Barack Obama] leve a uma redução da tarifa de importação de etanol de cana." Ele lembrou que os ex-presidentes Lula e George W. Bush também assinaram um acordo de biocombustível, mas que este não gerou nenhum resultado. "Espero que agora vocês consigam levar a produção de vocês para a América."

Clinton também elogiou o esforço do Brasil na redução do desmatamento na Amazônia e foi aplaudido ao afirmar esperar que o Brasil lidere o mundo no século 21. "Vocês não imaginam o quanto o resto do mundo depende do sucesso de vocês em conseguir aliar crescimento com sustentabilidade."

sábado, 26 de março de 2011

Lei da Ficha Limpa - A decepção

A imensa maioria da sociedade ficou "de cara" com a decisão do STF que postergou para 2012 a vigência da Lei da Ficha Limpa. Já encontrei gente convencida de que o artigo 16 da Constituição federal foi uma artimanha concebida com a finalidade de beneficiar políticos desonestos.

O referido preceito, com a redação que ganhou em 1997, diz assim: “A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência”. Não é preciso conhecer a história do Brasil na segunda metade do século passado para saber-se o que motivou tal disposição. Ela é uma vacina contra casuísmos que, alterando de última hora as regras eleitorais, sirvam para beneficiar a maioria parlamentar (via de regra a poderosa base do governo) em prejuízo da minoria. Tivemos muito disso durante o regime militar, por exemplo. O foco da norma está posto no respeito às regras do jogo e ao eleitor. Ou, em outras palavras, à segurança jurídica e à própria democracia.

Se o leitor destas linhas, assim como eu, não tem em boa conta o discernimento de grande parte do eleitorado, nem apreço algum por grossa fatia dos partidos e seus representantes, não é contra a Constituição nem contra a decisão do STF que se deve insurgir. Sua decepção deveria ter sido instigada já quando leu nos jornais que a Lei da Ficha Limpa foi aprovada na Câmara dos Deputados por 388 votos contra apenas um. E no Senado Federal, logo após, por 76 votos a zero. Bastava para deduzir: aí tem! E não deu outra. Era para não valer. Impossível que juntos - deputados, senadores, assessores do Congresso Nacional, entre outros - não conhecessem o teor do artigo 16 da Constituição ou inferissem que, no STF, a força do preceito da anualidade acabaria minimizada. Não podia ser e não foi. Por pouco, mas não foi. Prefiro uns patifes a mais no Congresso do que ver o Supremo rasgar a Constituição por pressão popular.

Agora, usarei o direito do autor para falar da minha decepção. O que me entristece profundamente é saber que em momento algum, nos debates travados sobre o tema ao longo destes últimos dias, subimos um milímetro na compreensão de que estivemos tentando corrigir as consequências em vez de atacarmos as causas da enxurrada de mazelas na política nacional. Lamentamos seu efeito destruidor. Choramos as vítimas do mau uso dos recursos públicos. Deploramos as desigualdades dos pleitos e os abusos dos poderosos. Como nas enchentes, descuidamos da prevenção e não nos ocupamos, um segundo sequer, do modelo institucional ficha suja com o qual convivemos! Enquanto isso, a usina da criminalidade política continua em plena atividade. O PCC da política, o Comando Vermelho da política, que se vale do nosso pavoroso modelo institucional, atua e continuará atuando mesmo na remotíssima hipótese de que a impunidade acabe e todos vão tomar banho de sol em horário certo no pátio de algum presídio. Lá de dentro, com celulares ou sem celulares, continuarão se valendo das franquias e facilidade de um sistema que lhes facilita a vida e coloca o país no vergonhoso 69º lugar no ranking da ética. A nota 3,7 que recebemos nos situa a apenas 2,6 pontos da Somália, que é o último dos 180 países avaliados, e a longínquos 5,6 pontos da Dinamarca, que encabeça a lista dos melhores padrões éticos.

Decepção, para mim, é isto. É saber que em momento algum do último pleito muitos cidadãos que hoje reprovam o STF se interessaram em saber o que seus candidatos pensavam sobre reforma institucional e política (estavam mais interessados em achar alguém que lutasse por seus interesses pessoais ou corporativos). É perceber que a nação ainda crê, firmemente, que seja possível colher resultados diferentes agindo, sempre, do mesmo modo. É ver tantas pessoas convencidas de que a Lei da Ficha Limpa será capaz, mantida a regra do jogo, de moralizar os comportamentos dos políticos, dos partidos e dos eleitores. É achar-se preferível atropelar o princípio da presunção de inocência (inciso LVII do artigo 5º da Constituição), segundo o qual "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória", a reformular o modelo recursal do direito brasileiro que dá garantias eternas de impunidade aos réus endinheirados!

Escreva aí, leitor: quando, em 2012, os recursos contra a Lei da Ficha Limpa entrarem no STF invocando esse outro preceito constitucional, a lei se desfará em cacos, evidenciando a incompetência de sua concepção. Como bem disse em recente programa de tevê o advogado Ricardo Giuliani - os responsáveis pela atual decepção (e pela futura) são os que criaram ilusões na opinião pública através de uma norma eivada de inconstitucionalidades.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Lição Ambiental: O Planeta Terra está Agonizando



Por Silvano Wanderley


Qual lição teremos que aprender sobre os fenômenos que estão acontecendo nos últimos 5 anos, que estão destruindo cidades e matando pessoas?



È o fim do mundo?



Acho que não.



Mas por encargo de consciência - tomara que seja ambiental - devemos orar pelos nossos que estão sofrendo com terremotos, tsunamis, secas e mais secas, desertificando regiões que antes eram produtivas e férteis.



Há fatores bíblicos e outros ambientais para justificar essa onda de desastres no mundo.



Sabemos que o consumo mundial cresceu de forma assustadora, nossa pegada ecológica é maior do que a reposição natural do meio ambiente.



O passivo de nosso consumo está sendo jogado há muito tempo no mar, em lixões a céu aberto, não há uma reciclagem ordenada e uma acima de tudo uma Legislação mundial que venha punir certos desmandos.



O Japão hoje vive uma tragédia ambiental, eles são conhecidos por diversos aspectos de disciplina e inovação, e em especial na área de meio ambiente, de lá saiu o protocolo de Kyoto.



Mas, porque o mundo agoniza? Justamente agora, quando já há por parte das grandes nações que poluem e destroem a biodiversidade, uma consciência ambiental mais sustentável?



Em contra partida a tudo isso, devemos desde já pensar no passivo ambiental, no lixo descartado, nas atitudes diárias de jogar uma garrafa de plástico na rua ou no rio, no consumo exagerado de coisas supérfluas, na preguiça de aprender sobre os danos que causamos ao meio ambiente e no trato com a biodiversidade.




O planeta terra agoniza e não dará trégua nem perdão, senão pensarmos agora em tratá-lo bem.



Chegou à hora de todos nós, readequarmos nossos costumes e hábitos de consumo de descarte.



Por: Silvano Wanderley - Ambientalista/Pós Graduado em Gestão Empresarial

quinta-feira, 10 de março de 2011

Vitran e Aratu: moradores do bairrro dos Rodoviarios sofrem com o desrespeito e o descaso






Não é de hoje que os moradores do bairro dos Rodoviários, mais precisamente das ruas Niterói, Maceió, Sergipe, Rio Grande do Sul e Paraná sofrem com a irresponsabilidade de alguns maus motoristas do tranposte coletivo de Paulo Afonso. Já foram feitas várias reclamções mas o orgão ou orgãos que deveriam tomar as privencias cabieis nada fazem.

Os moradores que infelismente necessitam e pagam pelo transporte público, que diga se passagem deixa muito a desejar, quer saber porque alguns motoristas não cumprem com o rota correta, deviando-se do ponto de onibus da rua PARANÁ, deixando assim os trabalhadores, estudantes,pessoas reponsáveis, que tem horário certo para chegar, horas e horas esperando. É uma grande falta de respeito para com USUARIOS.

É preciso que alguém, tome alguma providencia, pedimos aos responsavéis pelas as empresas ARATU e VITRAN que revejam o tratamneto que estão dando a seus usuarios, punam seu quadro de funcinários, orientem seus maus motoristas, que além de não cumprirem seus deveres ainda são arrogantes e agressivos quando questionados sobre o descumprimento da rota.

domingo, 6 de março de 2011

A violência não está só no matar

Olá, amigos!! Basta agente acessar um site de notícias, ler um jornal ou uma revista, ouvir uma rádio ou simplismente ligar a tv, e lá estar notícias e mais notícias de violência de todos os tipos. Virou rotina, muitas das vezes já não sentimos nada, diante de tanta crueldade estamos perdendo a sensibildade.Achei esse texto muito interessante que resolvi dividi-lo como vcs.

As chuvas chegaram e se foram, e as enormes pedras resplandeciam ao sol da manhã. Havia água nos leitos secos dos rios e o solo se regozijava novamente; a terra estava mais vermelha e cada arbusto, cada fibra do pasto estavam mais verdes, e nas árvores de raízes profundas apareciam folhas novas. O gado começava a engordar e os aldeões se viam menos magros. Estes morros são tão antigos como a terra, e os enormes pedregulhos parece haver sido colocados aí com esmerado equilíbrio. Para o este há um morro que tem a configuração de uma grande plataforma, sobre a qual há construído um templo quadrado.

Os meninos da aldeia caminhavam várias milhas para aprender a ler e escrever; havia aqui uma menina pequena que se dirigia completamente só e com o rosto radiante, à escola da aldeia mais próxima, levando numa mão um livro e na outra um pouco de comida. Quando nos cruzamos se deteve, tímida e inquisitiva, si tivéssemos permanecido assim por mais tempo haveria chegado tarde na sua escola. Os arrozais se viam surpreendentemente verdes. Era uma longa e aprazível manhã.

Dois corvos estavam brigando no alto, grasnando e destroçando-se um ao outro. No ar não havia suficiente apoio, de maneira que pousaram na terra para continuar pelejando. Pelo solo começaram a voar plumas e a luta começou a ficar muito séria. Prontamente, próximo duma dezena de outros corvos desceu sobre eles e colocou fim à peleja. Depois de uma quantidade de grasnidos e rabugens, todos desapareceram entre as árvores.

A violência está em todas as partes, tanto entre os altamente educados como entre os mais primitivos, entre os intelectuais e entre os sentimentais. Nem a educação, nem as religiões organizadas tem sido capazes de amansar ao homem; pelo contrário, tem sido os responsáveis pelas guerras, as torturas, os campos de concentração e a matança de animais na terra e no mar. Quanto mais progresso, mais cruel parece tornar-se o homem. A política tem se convertido em gangsterismo, um grupo contra outro grupo; o nacionalismo nos tem conduzido à guerra, há guerras econômicas, há ódios pessoais, há violência. O homem não parece aprender nada da experiência e o conhecimento, e a violência prossegue em todas suas formas. Que lugar ocupa o conhecimento na transformação do homem e de sua sociedade?

A energia que se tem dedicado à acumulação de conhecimentos, não tem transformado ao homem, não tem colocado um fim à violência. A energia que se tem investido em milhares de explicações do por que o homem é tão agressivo, tão brutal e insensível, não tem colocado fim à sua crueldade. A energia que se tem gastado em analisar as causas de sua insana destruição, de seu prazer na violência, de seu sadismo, de sua atividade divergente, de modo algum tem feito com que o homem seja mais benévolo e considerado. Apesar de todas as palavras e os livros, das ameaças e os castigos, o homem continua com sua violência.

A violência não está só no matar, na bomba, nas mudanças revolucionárias que se produzem mediante derramamentos de sangue; é mais profunda e sutil. O conformismo e a imitação são indicações de violência; a imposição e aceitação da autoridade indicam violência; a ambição e a competição são uma expressão desta condição agressiva, desta crueldade, e a comparação produz inveja com sua animosidade e seu ódio. Onde há conflito, interno ou externo, aí está o terreno para a violência. A divisão em todas suas formas traz consigo luta e sofrimento.

Todos conhecemos isto; temos lido sobre as ações da violência, as temos visto em nós mesmos e ao redor de nós, temos escutado muito a respeito e não obstante, a violência não terminou. Por que? As explicações a respeito das causas de uma conduta semelhante não têm real significação. Se nos comprássemos nelas, estamos esbanjando a energia que necessitamos a fim de superar a violência. Necessitamos de toda nossa energia para nos enfrentar com a energia que dissipa a violência e ir mais além dela. Controlar a violência é outra forma de violência, porque o controlador é o controlado. Na atenção total, que é a soma total da energia, chega a seu fim a violência em todas as suas formas. A atenção não é uma palavra, não é uma fórmula abstrata do pensamento, senão uma ação na vida cotidiana. A ação não é uma ideologia porque se a ação é o resultado de uma ideologia, conduz à violência.

Depois das chuvas, o rio passa ao redor de cada pedra, de cada cidade e aldeia, e por contaminado que se encontre, se purifica a si mesmo correndo através de vales, desfiladeiros e pradarias.

Krishnamurti

quinta-feira, 3 de março de 2011

Paulo Afonso, Vitrine para o Mundo: Exposição de Fotografias no Rio de Janeiro


Uma parceria da Prefeitura de Paulo Afonso, através da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte com o fotógrafo Evaldo Parreira, colocará Paulo Afonso mais uma vez na vitrine para o mundo, mostrando todas as belezas naturais do município. De primeiro de março a primeiro de abril, fotos dos pontos turísticos de Paulo Afonso, além de todo o seu atrativo natural, serão expostas no Espaço Cultural do Aeroporto Internacional do Galeão Antônio Carlos Jobim, na cidade do Rio de Janeiro.

O fotografo já realizou diversas exposições nos aeroportos do mundo, como uma amostra do Nordeste que aconteceu em Londres. A ponte metálica Dom Pedro II, a casa de Maria Bonita e o Cânion do Rio São Francisco são algumas das fotos retratadas que serão expostas. O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Galeão - Antônio Carlos Jobim é o maior aeroporto da cidade do Rio de Janeiro, o maior sítio aeroportuário do Brasil, sendo o segundo mais movimentado do país em voos internacionais de passageiros.

Só no ano de 2010, 12.229.513 passageiros circularam pelo aeroporto, direcionados para os mais diversos destinos do Brasil e do mundo.



Marlos Guerra, marlos_guerra@hotmail.com

terça-feira, 1 de março de 2011

AINDA BEM QUE AINDA EXISTEM ...

Olá,meu povo!! diante de tantas coisas ruins que vem acontencendo no mundo, graças a Deus ainda podemos contemplar cenas lindas como estas para nos elegrar e trazer um pouco de esperança. Um dia bençoado para todos!!

Esta simpática tartaruguinha-estrela-da-birmânia, de uma espécie nativa da Ásia, foi clicada logo ao sair de dentro do ovo e despondar para o mundo, na última quinta-feira (24).

Mas só nesta segunda-feira (28) sua foto se tornou famosa no mundo, como parte do anúncio de que o governo da Taiwan, em parceria com o Zoo de Taipei (capital da ilha), deverá destinar R$ 16.620 para a Aliança de Sobrevivência das Tartarugas.

Esse dinheiro será usado apenas para incentiver a proteção desses animais pequeninos, que estão seriamente ameaçados de extinção.

Ela não é uma fofura?